41 - Julgamento - Primeira Audiência - 1ª Testemunha
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Advogada da Assistente – Causas naturais não foi! Era preciso que alguém fosse, tirasse a mangueira, pusesse a mangueira, houve ali intervenção humana. Viu a mangueira?
José Bonito – Sim, eu estive lá na altura da última intervenção nossa, não sei se a mangueira avariou, se a mangueira…
Advogada da Assistente - …não…
José Bonito - …não faço a mínima ideia…
Advogada da Assistente - …não, não, eu não vou perguntar a cor da mangueira, não senhor engenheiro, não lhe vou perguntar isso, quero ter é a certeza absoluta que o que viu foi um corte da mangueira…
José Bonito - … sim foi…
Advogada da Assistente - … não um rasgão, pela utilização, pelo tempo …
José Bonito - … foi um corte…
Advogada da Assistente - … foi um corte deliberado, também não tem dúvidas disso?
José Bonito – Não tenho dúvidas disso!
Advogada da Assistente – Olhe senhor engenheiro, há pouco aqui a excelentíssima senhora procuradora fez-lhe uma pergunta relativamente aos prejuízos, e eu vou voltar a isso. O senhor engenheiro diz que tem uma ideia de mil e setecentos euros, dois mil euros no global. Tem noção, ou seja, quando fala aqui em prejuízos para o SMAS, que se compreende, porque se fizeram deslocações têm de ter equipas, e como diz os quilómetros de combustível, o que seja, retirada essa parte, temos aqui um dano concreto em algo que é vosso, que é a mangueira, a mangueira é vossa, certo?
José Bonito – A mangueira é nossa!
Advogada da Assistente – Tiveram de substituir essa mangueira?
José Bonito – Como é evidente!
Advogada da Assistente – Tem ideia, sabe quanto é que custou essa mangueira?
José Bonito – O preço correto não sei, mas deverá andar à roda dos duzentos euros.